terça-feira, 5 de maio de 2009

Paradoxo dos buscadores (1)

A identidade de um buscador é definida pelo seu argumento de busca. Mas aquilo que busca é um objeto e um objeto não tem a capacidade de perceber o sujeito. Além disso, este "sujeito" não pode ser uma definição, pois se fosse, ela caberia dentro do mesmo objeto limitante que não consegue percebe-Lo. Esta indefinição é total e absoluta, por envolver e conter este objeto limitado. Para onde isso aponta? Para um ponto de não-definição, onde só há uma ação cabível: relaxar! Sem entender, pela impossibilidade total disso. Nem explicar, por sua relatividade temporal dentro do absoluto atemporal. Resta então vive-lo a cada momento até que sua expressão seja o que é, sempre: divinamente divina, em toda a sua extensão. O mais delicioso de tudo é que você já é isso, agora. Mas ainda se percebe como sendo alguns momentos especiais dentro de grandes momentos "não divinos". No exato instante em que você perceber profundamente que "momentos" finitos não são "Aquilo" ilimitado e incontivel e que todos os momentos não-divinos estão contidos dentro do momento divino único, infinito, será "transmutado" naquilo que sempre foi e nunca deixou de ser: o próprio sujeito-divino.
(Deva)

3 comentários

Anônimo disse...

De um apontamento assim tão preciso, tão belo, qualquer comentário é quase um insulto!
Mas como para "Aquilo" a porrada não existe...
Apenas sai o canto que sai.
"Be reborn, inside the Silence...
is the gratest gift, gratest gift,graaaaa...test gift...
and I Thank you, I thank you, I thank you..."

Anônimo disse...

O comentario anterior diz quase tudo. Textos como este me fazem pensar que o Brasil nao e feito apenas de acefalos. Obrigadissima amada Prya.

Daniella disse...

Putz!
Muito preciso.
Parabéns

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