domingo, 21 de março de 2010
[+/-] |
Me chame quando conseguir... |
quarta-feira, 17 de março de 2010
[+/-] |
Bushido |
terça-feira, 2 de março de 2010
[+/-] |
O preço da liberdade |
Liberdade é grátis, mas não é barata.
Na verdade ela não tem preço.
Custará a você seu mundo, seus apegos, sua vida, você mesmo.
Você pagará repetidas vezes até estar drenado de tudo que “você” tem, de tudo o que “você” tiver economizado.
Você trocará tudo isso pelo que “você” não tem – seu eterno Ser.
(Mooji)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
[+/-] |
Quem vê o que o budha diz? |
"Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas. Não se apresse em acreditar em nada só porque um professor famoso falou. Não acredite em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade. Não acredite em mim. Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo."
(Siddartha Gautama, Kalama Sutra 17:49)
Como seria se todos seguissem este ensinamento absolutamente perfeito? Talvez ele não fosse mais necessário. Sua atualidade reside exatamente na razão da sua existência. Há o cômodo hábito de tomar por garantido aquilo que é dito por alguém reconhecido, mesmo que este alguém (como Sidharta) alerte para a transitoriedade do que ele mesmo disse e proponha uma verificação individual. Invariavelmente esta investigação é deixada de lado. Parte em função do funcionamento da mente tradicional, parte em função da acomodação à zona de conforto, ao estabelecido, o que dá no mesmo. Há a tendência de aceitar apenas aquilo que faz sentido ao sistema de crenças. Absorve-se apenas aquilo que agrega conhecimento sem desestruturar o construido por anos de uma lavagem mental ao inverso. Obtemos uma quantidade impensável de conhecimento que, utilizado sem lucidez, apenas acumula lixo ao véu de samsara mental. Mantemos e incrementamos um processo de auto-limitação absurda, onde apenas aquilo que faz sentido a este limitado "firewall" mental é liberado para ser digerido.
O que aponta para a sabedoria implícita ao "não sei", para a verificação, para a possibilidade de descontrução do falso é desconsiderado. Não há clareza de perceber que esta rejeição à investigação é originada naquilo que receia ser desmascarado e desconstruido. Neste "fazer vista grossa" à sabedoria do ensinamento, endeusamos imagens, identificamo-nos com uma gama enorme de pensamentos ilusivos e nos fixamos nas estruturas mentais (ou físicas) que ciclicamente os sustentam. Isto é, aliás, a base de todas as estruturas religiosas constituidas e que não apontam para nada que não aumente o seu poder temporal. Há um medo atávico e inconsciente do confronto com a solitude instransferível da investigação individual e direta, que possibilita um vislumbre do eternamente disponível e libertador aqui-agora. Neste contexto, faz todo sentido a dificuldade de entender com toda a profundidade uma frase de Mooji: "é fácil ser o que você é. Difícil é deixar de ser o que você não é".
Love
Deva
domingo, 7 de fevereiro de 2010
[+/-] |
Encontro |
O diálogo, ocorrido ao anoitecer, foi iniciado por um jovem canadense que vestia um Lungi e um fino Kurta (vestuário típico hindu). Disse que tinha vinte e três anos, mas parecia apenas ter saído de sua adolescência. Exibia, em torno do pescoço, uma elegante e pequena cruz de prata em uma delicada corrente. Ele disse que havia encontrado o livro "I Am That" em uma livraria de Mumbai, dois dias atrás. Uma olhada rápida em poucas páginas motivou o desejo de encontrar pessoalmente Maharaj. Ele tinha lido o livro quase continuamente, do meio-dia até à noite, e havia terminado de ler apenas poucas horas atrás. Segue o diálogo:
Maharaj: Você é tão jovem. Desejo saber desde que idade tem estado interessado na busca espiritual.
Visitante: Senhor, desde que recordo tenho estado profundamente interessado no Amor e em Deus; e senti, com intensidade, que eles não são diferentes. Quando eu sento em meditação, freqüentemente...
M: Espere um momento. O que você entende exatamente por meditação?
V: Realmente, não sei. Tudo o que faço é sentar com as pernas cruzadas, fechar meus olhos, e permanecer absolutamente quieto. Sinto meu corpo relaxando, quase se desvanecendo, e minha mente, ou ser ou o que quer que seja, funde-se no espaço, e o processo de pensamento fica gradualmente suspenso.
M: Isto está bem. Por favor, prossiga.
V: Freqüentemente, durante a meditação, um devastador sentimento de amor extático surge em meu coração junto com uma efusão de bem-estar. Eu não sei o que é. Foi durante um de tais momentos de encanto que me senti inspirado a visitar a Índia – e aqui estou.
M: Quanto tempo ficará em Mumbai?
V: Realmente, não sei. Raramente, faço planos. Tenho dinheiro suficiente para viver frugalmente por quinze dias, e tenho minha passagem de retorno.
M: Agora, diga-me, o que exatamente quer saber? Tem alguma pergunta específica?
V: Eu era um homem muito confuso quando desembarquei em Mumbai. Senti que iria perder o juízo. Realmente, não sei o que me levou à livraria, pois não leio muito. No momento que apanhei o primeiro volume de Eu Sou Aquilo, experimentei o mesmo sentimento esmagador que obtinha durante minhas meditações. Conforme fui lendo o livro, um peso parecia estar sendo removido de dentro de mim e, agora que estou sentado aqui diante de você, sinto como se estivesse falando para mim mesmo. E o que estou dizendo para mim mesmo parece blasfêmia. Eu estava convencido que o amor é Deus. Mas agora penso que o amor é, seguramente, um conceito e, se o amor for um conceito, Deus também deve ser um.
M: E o que está errado nisto?
V: (Rindo) Bom, se você coloca isto desta maneira, não tenho nenhum sentimento de culpa em transformar Deus em um conceito.
M: De fato, você disse que Deus é amor. O que você quer dizer com a palavra ‘amor’? Quer dizer ‘amor’ como o oposto de ‘ódio’? Ou alguma outra coisa embora, certamente, nenhuma palavra possa ser adequada para descrever ‘Deus’.
V: Não. Não. Pela palavra ‘amor’, certamente, não me refiro ao oposto de ‘ódio’. Refiro-me àquele amor que é a abstenção da discriminação entre ‘mim’ e o ‘outro’.
M: Em outras palavras, a unidade do ser?
V: Sim, sem dúvida. O que é então o ‘Deus’ a quem eu supunha orar?
M: Falaremos mais tarde sobre a oração. Agora, então, o que exatamente é este ‘Deus’ sobre o qual você está falando? Não é a própria consciência – o sentido de ‘ser’ que se tem – pela qual você é capaz de fazer perguntas? O próprio ‘eu sou’ é Deus. Que é o que você mais ama? Não é este ‘eu sou’, a presença consciente a qual você quer preservar a qualquer custo? A própria busca é Deus. Na busca você descobre que ‘você’ está separado deste complexo corpo-mente. Se você não fosse consciente, o mundo existiria para você? Existiria qualquer idéia de Deus? A consciência em você e a consciência em mim – são diferentes? Não são separadas apenas como conceitos que buscam a unidade não concebida que, por sua vez, não é outra coisa senão amor?
V: Agora entendo o que quer dizer “Deus está mais próximo de mim que eu mesmo.”
M: Lembre, também, não há nenhuma prova da Realidade exceto sê-la. De fato, você é ela, e sempre foi. A consciência cessa com o fim do corpo (e é, portanto, limitada pelo tempo) e, com ela, cessa a dualidade que é a base da consciência e da manifestação.
V: O que, então, é a oração, e qual o seu propósito?
M: A oração, como é geralmente entendida, é somente suplicar por alguma coisa. Mas, na realidade, a oração significa comunhão, união, Ioga.
V: Tudo está tão claro agora, como se um monte de escombros fosse repentinamente lançado fora de meu sistema, apagado da existência.
M: Quer dizer que você agora parece ver tudo claramente?
V: Não. Não! Não ‘parece’. É claro, tão claro que estou assombrado de não ter visto antes. Várias afirmações que li na Bíblia, que pareciam importantes, mas vagas, são agora claras como cristal – declarações como: Antes de Abrahão ser, eu era; Eu e meu pai somos um; Eu sou o que Eu sou.
M: Bem. Agora que você compreendeu, que Sadhana o fará obter a liberação de sua ‘escravidão’?
V: Ah! Maharaj. Agora você está certamente ridicularizando-me. Ou está me testando? Seguramente, agora eu sei que Eu Sou Aquilo – Eu sou, o qual sempre fui e sempre serei. O que resta fazer? Ou desfazer? E quem vai fazer isto? Para que finalidade?
M: Excelente! Apenas seja.
V: Sem dúvida, deverei ser.
Então, o jovem canadense prostrou-se diante de Maharaj – seus olhos cheios de lágrimas de gratidão e alegria. Maharaj perguntou-lhe se iria voltar novamente, e o jovem disse: “Honestamente, eu não sei”. Quando ele saiu, Maharaj sentou por um tempo com os olhos fechados e com o mais doce dos sorrisos em seus lábios. Então disse muito suavemente: “alguém excepcional”; pude apenas entender estas palavras...
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
[+/-] |
Consciência é Isso? Ou Aquilo? |
P: existem tipos diferentes de consciência? Compreensão e consciência são a mesma coisa? Quem sou eu, de verdade?
Há uma certa confusão quando tentamos comunicar algo para alguém que não esteja familiarizado com o assunto ou com a forma como este assunto é tratado. Cada "tribo" (médicos, engenheiros, programadores de computador, budistas, sannyasins, cristãos, psicólogos) tem a sua forma de comunicar, com termos que só são entendidos dentro do seu círculo de relações. Mesmo ali, dentro do círculo, a confusão continua.
Por exempo: na maioria das vezes o que vem à mente quando se ouve a palavra consciência é algo como comprovar existência a algo. Num nível mais profundo, compreensão, lucidez, clareza. E este entendimento está correto, sob o ponto de vista da mente. Quando falamos de Consciência este entendimento não serve mais. Por mais informações que nos cheguem sobre este assunto apenas podemos ter uma idéia do que Isso seja. Acontece que para Isso, definições/idéias não se aplicam, por não existir uma mente que o abarque... Há que ter uma experiência direta e esta experiência direta somente se dá com a eliminação da percepção da dualidade. Nesta eliminação abre-se a porta para uma compreensão. Mesmo assim, esta compreensão mostra apenas uma pálida idéia do que seja a Consciência. E, Consciência definitivamente não é uma pálida idéia.
O que seria a Consciência, então? Simplificando e usando um pouco de lógica básica, poderíamos dizer que, na visão sujeito-objeto, Consciência seria o sujeito. E coisas (todas elas, incluindo a consciência) seriam objetos. Mas que sujeito é esse? Os místicos dizem que Consciência é tudo o que é, mas isso às vezes pode parecer meio etéreo. É claro que "entendemos perfeitamente" quando filmes, livros e professores dizem que "somos todos Um". Mas não tenho muita certeza da clareza deste entendimento, até porque entendimento significa que uma mente capturou algo compatível com o seu sistema de crenças e conteúdos e Isso não é algo contível por alguma mente. Não há como definir os limites do sujeito, então?
Os neo-físicos são mais claros, como Amit Goswami, quando definem o Universo como "auto-consciente", ou seja, nele sujeito e objetos se confundem. Mas como "todos" poderiam ser um? Todos não dá a significação de diversidade? Onde e quando nos juntamos para sermos um só? Ou não estamos separados? Mais: o Universo (conceitualizado por cada um de nós - objetos) não seria outro objeto?
Pois é... Para facilitar e ajudar na formulação das respostas podemos começar definindo o que são objetos percebidos. São coisas que aparecem e desaparecem todo o tempo. São os eventos que definem todos os objetos observáveis e que aparecem e desaparecem, ou seja tudo aquilo que tem um início e um fim. Nestes eventos estão corpo, mente, um Banco de dados que a mente usa (memória) e o resto todo percebido, que para efeito deste raciocínio podemos chamar de... mundo. Mente, memória, corpo e mundo aparecem como pensamentos, sentimentos, e sensações. Estes aparecimentos são todos eventos que surgem em algum lugar. Por outro lado, um evento, pelas razões óbvias, não pode atingir algo fora de si mesmo, pois, se atingissem, a junção dele com algo de "fora" daria outro evento!! Usando o mesmo critério eventos não podem apontar um ao outro, tocar um ao outro ou conter um ao outro. É somente a memória que indica que alguma vez houve outro evento. Mas memória em si não é nada além de um pensamento que é... um outro evento! Verdadeiramente um evento não pode apontar nada para trás ou para adiante. Assim não há verdadeiramente nenhuma prova que houve até mesmo dois eventos. Se não pode haver dois eventos, como pode existir um?
O que sobra?
Algo que transcende e engloba todos os eventos, aquilo que é o pano de fundo de todos os eventos e que é a origem e a natureza primordial de tudo: a Isso damos o nome de Consciência!
E onde entra o onde e o quando somos Um? Bem, onde nos remete a lugar, um lugar que não pode ser vinculado a nenhum espaço e nem ter início e fim, pois senão seria apenas mais um evento. A palavra que descreve este não-lugar é... aqui! Da mesma forma, quando não pode definir um tempo, pois isso teria um início e um fim e isso, por definição, seria apenas mais um evento. A palavra que descreve não-tempo é... agora!
O "todos um" de que falam na verdade é apenas "Um" que acontece sempre e somente num "não-espaço/tempo" que todos falam mas não sabem o que é, chamado aqui-agora! Caramba! A Consciência é Aquilo que é no infinito aqui e no eterno agora!!! E aqui-agora é, por tudo o que foi dito acima, a única realidade auto-evidente, ou seja, que não precisa de comprovação para ser! E neste "não-espaço/tempo" nenhum evento acontece. Eis a razão da Unidade...
O mais maluco de tudo isso é que nos identificamos com... eventos! José da Silva, homem, branco, engenheiro, marido, pai, eleitor, poeta, etc., são apenas eventos acontecendo, sem comprovação alguma, a não ser por outros eventos, que por sua vez não podem ser comprovados por nenhum outro eventos a não ser pelo uso de outro evento chamado... memória (que por sua vez, como todo evento, não é auto-evidente). Parece demolidor, não é mesmo (pelo menos para os eventos)? Portanto, compreensão e consciência podem ser a mesma coisa, pois como dizia Mario Quintana, "a gente pensa uma coisa, escreve outra e quem lê entende uma terceira coisa. Enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita."
Consciência é mais simples: é tudo o que é... É o que Você é. Agora. Há que olhar para o "lugar" certo e "ver". Como? Investigando a natureza dos eventos que acontecem em você. Ao serem investigados serão vistos como verdadeiramente são. Aquilo que Você é permanece sempre disponível, imutável, imperturbável e silencioso.
Love
Deva
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
[+/-] |
Busca da Visão |
Nada a procurar, nada a encontrar...
Nem medicina, nem meditação.
Flores abertas, olhos fechados.
O sol em mil gotas
Pedras em mil grãos...
O vento, venta...
A grama, cresce...
Um latido de cão: Uóf...
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
[+/-] |
Qual o caminho? |
não existe distância entre meta e caminho.
Você é o buscador, você é o buscado...
não há distinção entre o buscador e o buscado.
Você é o devoto e você é o objeto de devoção.
Você é o discípulo e o mestre.
Sujeito e objeto.
O princípio e o fim.
A forma e a fôrma.
Este é o grande caminho...
(Deva)
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
[+/-] |
Occam e os buscadores espirituais |
Há uma "descoberta" de um cientista/filósofo chamado William of Occam que diz que a melhor explicação para um determinado problema é a mais simples. Por que não aplicar esta teoria nas principais questões dos buscadores? Satyam Nadeen sugere algo similar a isso em seu livro "From Seekers to Finders":
Os buscadores, de todos os matizes, têm metas e objetivos a alcançar. E elas definem o que devem fazer em suas vidas na Terra:
- abraçar sua consciência e viver de acordo com ela;
- criar consciência nos outros;
- iluminar - nessa vida;
- ajudar os outros;
- aumentar suas virtudes;
- se livrar de vícios;
- ser responsável;
- fazer escolhas corretas;
- obedecer as leis (todas elas!!!!!)
- apaziguar Deus;
- ser bom ( todos os dias, de todas as maneiras)
A solução (mais simples) talvez seja a que segue:
1.-Perceber que estamos aqui pra celebrar e aceitar a vida exatamente como ela é. Tudo está exatamente como deveria estar, para a experiência única e individual do mecanismo corpo e mente.
2.-Aceitar todas as emoções. Elas são feitas pra serem experimentadas. A vida é enriquecida por todas as experiências. Julgá-las positivas ou negativas apenas contribui para a manutenção do engano.
3.-Simplesmente seja!!!!!!! Não faça nada com um objetivo "espiritual", pois espiritualidade é uma construção da mente e a mente é um mito... Você já é livre, agora!
4.-para melhor entendimento leia novamente os pontos de 1 a 3.
5.-Consciência é tudo que é. E você é Isso. Como Inteligência infinita dançando na terceira dimensão, você não pode errar, acertar, melhorar ou esculhambar o que está posto. Seu destino já foi completado no momento em que este corpo surgiu: ser um veiculo da Fonte para experimentar o mundo tridimensional e toda situação que as emoções causarem.
6.-Você não tem que salvar nem ajudar ninguém, incluindo você mesmo. E você não poderia, nem mesmo que você quisesse. Então, de agora em diante você está absolvido e liberado de ser o "pequeno ajudante de deus".
Pronto. Não é simples?
Boa jornada!
(Satyam Nadeen - From Seekers to Finders)
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
[+/-] |
Who am I? |
The flower doesn´t smell its perfume...
The water doesn´t refresh itself...
The fruit doesn´t taste its juice...
i don´t know who i am...
(Sabhaat)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
[+/-] |
Don´t stop listening |
"... se eu disser tudo o que você gosta de ouvir, você me aceitará, me elogiará e dirá que eu sou exatamente aquilo que todos dizem que eu sou. Mas isso não vai acontecer, porque não estou aqui para dizer o que você quer ouvir. Então, seu primeiro impulso é rejeitar o que digo. Esta é a parte engraçada, pois você não veio até aqui para ouvir coisas com que concorda. Estas, você já as tem no seu dia a dia. Algo lhe impulsiona e faz com que esteja aqui. Você diz que veio para ouvir falar sobre a Verdade. Se possível, tentar entende-la. O que digo ressoa em você, mas é algo difícil, indigesto e quase impossível de ser aceito. Por uma razão simples: a aceitação do que eu digo é mortal. E apesar de você dizer que quer, na verdade não quer que isso aconteça. Ainda resta um mal-entendido...
O que posso lhe dizer? Apenas... relaxe e continue ouvindo. Se você continuar ouvindo e sintonizar profundamente com o que está além das palavras, você terá razão, em parte: o que você imagina ser você só tem um destino: a morte!"
(White Goose)